Sociedade dos Poetas Mortos
Resumo
Sociedade
dos Poetas Mortos — ou Dead Poets Society, no original — é um longa-metragem
de drama dirigido por Peter Weir e estrelado pelo saudoso Robin
Williams.
O
filme conta a história de
um professor de poesia que utiliza métodos de aprendizagem muito diferenciados
da escola onde começa a trabalhar.
A
obra se passa no ano de 1959 e é ambientada na crítica escola secundária Academia Welton,
considerada uma das melhores dos Estados Unidos. A história toda acontece em
torno de John Keating (Robin Williams), um professor e ex-aluno da
instituição que leccionava na Chester School, em Londres, e é chamado para
substituir o agora aposentado professor de Literatura.
Como
falamos anteriormente, o filme
se passa no ano de 1959 e a trama envolve um ex-aluno da renomada
Academia Welton que torna-se professor de poesia e, então, é chamado para
substituir um professor aposentado de Literatura.
A
Academia Welton, famosa por sua rigidez e tradição dos valores burgueses e conservadores,
é uma escola fictícia
norte-americana voltada apenas para a educação de meninos. A instituição
orgulha-se por formar grandes líderes em uma sociedade na qual os pais
influenciavam
fortemente a escolha profissional
de seus filhos, partindo da prática
de quatro grandes princípios. São eles: Tradição; Honra; Disciplina;
Excelência.
Nesse
contexto, John Keating (Robin Williams), ex-aluno da instituição centenária.,
um professor nada convencional, confronta os valores ultraconservadores
da Welton e busca valorizar a expressão artística e a liberdade de seus alunos,
aspectos limitados pela própria instituição.
Em
cima desses valores, o objectivo da Academia Welton era preparar seus alunos
para ingressarem na renomada universidade de Harvard e tornarem-se
advogados e médicos. Com uma pedagogia inflexiva, a Welton encontra em John Keating
um educador combativo e que desconstrói seus valores mais preciosos.
Com
uma nova forma de ensinar, Keating se opõe ao sistema de ensino vigente
da época, introduzindo o que acreditava ser um ideal pedagógico correcto. Com
métodos inusitados, ele encontra uma certa resistência inicial por parte de
seus alunos, mas passa a ser adorado por eles no decorrer do filme.
O
objectivo de John Keating é fazer com que seus alunos pensem por si próprios,
desenvolvendo uma visão crítica da vida e da sociedade e também expondo seus sentimentos
ao escreverem poemas — algo considerado como um extremo tabu para a época.
Em
alusão a um poema de Walt Whitman, Keating informa aos estudantes na
primeira aula que gostaria de ser chamado de “Ó Capitão! Meu Capitão!” (Oh,
Captain! My Captain!), em uma tentativa de dissuadir seus alunos do sentimento
de passividade exacerbada motivada pelo sistema altamente autoritário da escola,
que impede que os meninos pensem sobre a vida e seus desejos pessoais.
Com
reflexões sobre o
papel e a existência de cada aluno, o professor instiga os mesmos a
pensarem sobre a fragilidade do que é viver e sobre o tempo. Assim, lança mão
de uma expressão que hoje é muito famosa: “Carpe Diem”, ou aproveite a vida.
Alguns
garotos de sua classe passam a viver o ideal do Carpe Diem pregado por
Keating e acabam descobrindo que, quando estudou em Welton, ele fez parte da “Sociedade
dos Poetas Mortos”, um grupo de poesia e expressão de ideias.
A
turma de Keating resolve, então, recriar esse grupo. Eles passam a se encontrar
à noite em uma caverna próxima à escola. Com o ressurgimento da Sociedade
dos Poetas Mortos, cada aluno envolvido experimenta uma verdadeira
revolução em suas vidas, encontrando novos interesses e vocações e fazendo florescer a
juventude em toda a sua energia.
Nas
aulas ministradas por Keating, o professor busca a reflexão sobre o que
faz com que a existência humana seja valiosa. Como aproveitar tudo que tem
relação com o espírito, o prazer e a alegria? Assim, ele leva seus alunos por
uma jornada através da poesia e da literatura, ajudando-os a encontrar
respostas em textos clássicos.
Esse
idealismo e encantamento de Keating pela vida e seu amor pela acção de leccionar
encontram em seus alunos um potencial grande para transformar suas vidas.
Entretanto,
seus princípios são confrontados pelo conservadorismo da Academia Welton
e das próprias famílias dos estudantes.
No
filme, esse choque é
tão violento e opressor que o resultado é o um da Sociedade dos Poetas Mortos, o
surgimento de vários desentendimentos e brigas entre os alunos e, pior ainda, o
suicídio de um dos garotos. Tudo isso culmina com a demissão sumária de
Keating, acusado injustamente de ser o motivador da morte de Neil —a justificativa
é que seus métodos pedagógicos incentivavam os meninos a cometerem actos de rebeldia.
Em
sua conclusão, a longa mostra a turma de alunos de Keating após a demissão, que
passa a receber aulas de Literatura e estudo de poesias pelo próprio director
da Welton. Em sua primeira aula, o director fica surpreso com a manifestação
favorável a Keating por parte dos alunos quando John entra na sala para
recolher seus objectos e, finalmente,
ir embora. Ao som de “Ó Capitão! Meu Capitão!”, com todos os alunos em pé
nas mesas, Keating se despede e agradece o apoio de sua antiga turma nessa que
é uma das cenas mais famosas do cinema.
Disciplina: Sociologia Organizacional/ Sociologia Aplicada as Organizações
Licen. Wadiley Nascimento.